quarta-feira, 16 de setembro de 2009
segunda-feira, 2 de junho de 2008
domingo, 25 de maio de 2008
sábado, 24 de maio de 2008
sonhos
sonhos
não fosse éter, sopronão fosse essencial a carne,
enquanto não somosapenas sonhos
não seria urgente acordar
a moça na janela
a moça na janela
vê o sol fugir
a lua chegar
o moço na rua
vê a moça fechar a janela
vê a lua chegar
e seu sol fugir
vê o sol fugir
a lua chegar
o moço na rua
vê a moça fechar a janela
vê a lua chegar
e seu sol fugir
sexta-feira, 23 de maio de 2008
quinta-feira, 22 de maio de 2008
Um músico morreu
num quarto de hotel.
Se foi de susto que a morte irrompeu
ninguém sabe,
ninguém viu.
Todos leram a respeito.
Todos comentaram a propósito.
Mesmo ninguém tendo visto,
todos arriscaram palpite.
Uns dizem que foi por amor,
outros, corria a boca pequena,
por não poder mais compor.
As senhoras do quarto em frente
disseram que com certeza foi droga.
A moça da limpeza jura
que foi durante o dia.
Um músico jamais morreria à noite
À noite eles tocam _ disse ela.
num quarto de hotel.
Se foi de susto que a morte irrompeu
ninguém sabe,
ninguém viu.
Todos leram a respeito.
Todos comentaram a propósito.
Mesmo ninguém tendo visto,
todos arriscaram palpite.
Uns dizem que foi por amor,
outros, corria a boca pequena,
por não poder mais compor.
As senhoras do quarto em frente
disseram que com certeza foi droga.
A moça da limpeza jura
que foi durante o dia.
Um músico jamais morreria à noite
À noite eles tocam _ disse ela.
Lá ia
Lá ia eu.
Lá ia você.
Intermináveis copos de vinho.
Num destes momentos etílicos
eu disse: Te amo porra!
Lá ia eu sem você.
Lá ia você.
Intermináveis copos de vinho.
Num destes momentos etílicos
eu disse: Te amo porra!
Lá ia eu sem você.
A Porta
A porta da casa está fechada.
O sono guarda as almas do outro lado.
O porta-retrato quebrado em pátio aberto,
reflete o tempo impróprio de remendos.
Remonta desencontros.
A porta, a fachada, metáfora da infância,
esmolas aceitas pela memória.
A porta da casa está fechada.
E tudo e todos guardados do lado de fora.
Como morte ainda sem ida,
O sono guarda as almas do outro lado.
O porta-retrato quebrado em pátio aberto,
reflete o tempo impróprio de remendos.
Remonta desencontros.
A porta, a fachada, metáfora da infância,
esmolas aceitas pela memória.
A porta da casa está fechada.
E tudo e todos guardados do lado de fora.
Como morte ainda sem ida,
como vida vivida sem volta.
quinta-feira, 15 de maio de 2008
quarta-feira, 14 de maio de 2008
terça-feira, 13 de maio de 2008
segunda-feira, 12 de maio de 2008
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