domingo, 25 de maio de 2008

sábado, 24 de maio de 2008

rio

rio de mim
rio em mi
rio água
rio riso
são três letras
que sem represa
inundam a alma
de cio

o encantador


sonhos

sonhos
não fosse éter, sopro
não fosse essencial a carne,
enquanto não somos
apenas sonhos
não seria urgente acordar

sem título


a moça na janela

a moça na janela
vê o sol fugir
a lua chegar
o moço na rua
vê a moça fechar a janela
vê a lua chegar
e seu sol fugir

elas



sexta-feira, 23 de maio de 2008

quinta-feira, 22 de maio de 2008

limites

desenho

fiz um traço
a lápis
no deserto
da folha
um oásis

todos eles

Um músico morreu
num quarto de hotel.
Se foi de susto que a morte irrompeu
ninguém sabe,
ninguém viu.
Todos leram a respeito.
Todos comentaram a propósito.
Mesmo ninguém tendo visto,
todos arriscaram palpite.
Uns dizem que foi por amor,
outros, corria a boca pequena,
por não poder mais compor.
As senhoras do quarto em frente
disseram que com certeza foi droga.
A moça da limpeza jura
que foi durante o dia.
Um músico jamais morreria à noite
À noite eles tocam _ disse ela.

qual é a sua referência

Lá ia

Lá ia eu.
Lá ia você.
Intermináveis copos de vinho.
Num destes momentos etílicos
eu disse: Te amo porra!
Lá ia eu sem você.

Pescado

A Porta

A porta da casa está fechada.
O sono guarda as almas do outro lado.
O porta-retrato quebrado em pátio aberto,
reflete o tempo impróprio de remendos.
Remonta desencontros.
A porta, a fachada, metáfora da infância,
esmolas aceitas pela memória.
A porta da casa está fechada.
E tudo e todos guardados do lado de fora.
Como morte ainda sem ida,
como vida vivida sem volta.

Família

quinta-feira, 15 de maio de 2008

quarta-feira, 14 de maio de 2008

Outros


Sumpto

Eixo


Corpo coador

Sem título


Sempre


Sem título



Quase Corpo


Postal


blá




Sem título

Agora passou

Neblina


Em mim



sem título



A pele

Janelas



Ao vôo o ar

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Púlpito


Se parte


Escada

segunda-feira, 12 de maio de 2008

carece de esperar + um pouquinho ..... 0brigado

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